terça-feira, 27 de janeiro de 2015


Para quem não sabe (oi?) cortei o cabelo há três meses. Isso seria algo normal se eu tivesse cortado poucos centímetros, mas como sempre fui desapegada com cabelo radicalizei mesmo, cortei joãozinho!

A ideia estava sendo amadurecida faz tempo, mas a ditadura do cabelo longo é tão forte que eu simplesmente não conseguia sair, queria estar com o cabelo longo para a formatura em 2016 e a opinião geral quando eu perguntava sobre cortar era "prefiro cabelo comprido".

Fui levando o cabelo longo até onde dava, mas sinceramente nunca tive paciência, era muito trabalhoso manter o cabelo comprido, e pintado, sem recorrer à métodos de alisamento (que eu nunca cogitei porque sempre fui defensora dos cabelos naturais). Só usava coque praticamente, e sofria muito em dias quentes. Não tenho o cabelo liso e fino, sempre foi grosso e ondulado com a raiz lisa, então imaginem só.

Uma amiga da faculdade sempre dizia que joãozinho combinava com a minha personalidade, e infelizmente em toda época de Rapunzel só ela me disse isso.

Existe um tabu em torno dos cabelos curtos, alguns acham masculino demais e outros chamativo demais, mas sou prova viva de que isso é mentira.

Não vou negar, li milhares de matérias positivas e negativas sobre joãozinho, a maioria de mulheres que nunca na vida terão coragem de cortar, coitadas.

O engraçado é que decidi cortar de um dia para o outro. Um tempo antes comecei a assistir "Once Upon a Time", e céus, fiquei apaixonada pelo corte de cabelo da Snow White, comecei a pesquisar sobre a atriz Ginnifer Goodwin e achei ela tão feminina e poderosa que cogitei que eu possivelmente pudesse ser assim também, mesmo com um cabelo que me limitaria a um os dois jeitos de arrumar apenas, amei a simplicidade e a autenticidade e tomei a decisão. 

Decidi sábado e domingo cortei, usando inclusive uma foto de Ginnifer como exemplo.

Não vou dizer que não bate um desespero no momento que 40 cm de cabelo são tirados, mas a sensação de leveza também é indescritível.

Amei. Me senti alguém diferente. Meu rosto ficou mais bonito, eu me senti mais bonita. E quer saber? Dane-se quem tem opinião contra joãozinho. Dane-se quem não acha feminino, porque eu me sinto ainda mais mulher assim. E dane-se se algum cara não gostar, o importante é que eu goste.
E digo mais: é libertador.

Laurie Penny, uma escritora britânica, já dizia que quando uma garota decide cortar o cabelo, não importa o comprimento ou estilo, geralmente está praticando um ato político. “Usar cabelo curto ou fazer qualquer outra escolha de vida pessoal que funcione contra o imperativo de ser tão apelativa e convencionalmente atraente ao patriarcado possível, é uma declaração política”.

A mensagem que quero deixar é de que cabelo cresce e independente do comprimento você não vai ser menos mulher por isso. Ah, doei o cabelo que cortei, porque se eu não estava feliz com ele, sem dúvida alguém pode ser.

Um grande beijo,
Elis.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014



As tardes no parque, as noites no cinema e os domingos movidos à intermináveis conversas faziam de nós um tipo de casal, um casal meio esquisito.

Suas piadas são as piores que já ouvi, mas mesmo assim eram as que eu mais dava risada. Definitivamente você nunca foi o mais simpático ou amável carinha que passou pela minha vida, tão pouco o que eu mais gostei, mas mesmo assim éramos atraídos como a gravidade. Eu necessitava ver seu rosto e contar sobre meu dia, era viciada na sua companhia e no seu sorriso de canto.

Me sentia alguém melhor quando estava contigo. Era menos egoísta e talvez até mais feliz. Foi difícil dizer adeus a tudo que eu sentia quando você era um pouco meu e eu um pouco sua, foi difícil não correr para contar que enfim consegui assistir uma comédia romântica sem derrubar rios de lágrimas e que parei de tomar refrigerante. Foi realmente difícil dormir sem ouvir sua voz. Queria tanto contar que assisti Star Wars e que terminei de ler Senhor dos Anéis, mas você não se importa mais. Nunca me disse adeus, nunca deu uma desculpa, apenas sumiu. Parou de ligar.

Todas as minhas tentativas de entender o que aconteceu foram falhas, deixei de lado, coloquei a máscara da indiferença.

Ontem fui em uma balada, odeio baladas, mas precisava de um pouco de distração, um pouco de sorrisos. Beijei um cara qualquer e te odiei, odiei porque queria que fosse você me beijando, sinto sua falta.


Beijos
Elis




sábado, 12 de julho de 2014


E aí moçada? Quem assim como eu ama/vive/respira filmes sabe bem que todo final de semana é uma boa oportunidade para assistir aquela sessão com pipoca, e como eu amo indicar filmes estou reestreando essa TAG que é uma das mais populares do blog e uma das que eu mais gosto de fazer.
Então, não desgrude desse post que vem muita dica legal!



Precisamos Falar sobre o Kevin: É o filme que eu mais indico no momento, é uma história de suspense com uma pitada de terror e drama. O filme acontece todo em flash backs, onde você acompanha o desenvolver da história sob o ponto de vista da Eva (Tilda Swinton) feiticeira branca das Crônicas de Nárnia. Até que ponto uma mãe pode ser culpada pelos atos dos filhos? É essa pergunta que permeia as quase duas horas de filme, é simplesmente genial e a atuação dos atores está impecável.



Gravidade: Se eu pudesse descrever esse filme com uma palavra eu diria que é angustiante do começo ao fim.
Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral. Sem qualquer apoio da base terrestre da NASA, eles precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana.



Questão de tempo: É oficialmente o filme de romance dos últimos tempos que eu mais gostei, a Rachel McAdams definitivamente nasceu para fazer filmes fofos e novamente a história é sobre um cara que viaja no tempo (coincidência?). 
Ao completar 21 anos, Tim (Domhnall Gleeson) é surpreendido com a notícia dada por seu pai (Bill Nighy) de que pertence a uma linhagem de viajantes no tempo. Ou seja, todos os homens da família conseguem viajar para o passado, bastando apenas ir para um local escuro e pensar na época e no local para onde deseja ir. A partir daí ele começa a viajar no tempo para se dar bem com as garotas (não se assuste são só duas garotas no filme todo haha).
Questão de tempo é mais do que um filme de romance, é um filme que mostra a relação de um pai e um filho, de um irmão com a irmã e de como tudo isso é tão importante como a garota dos sonhos. Preparem o lenço, pois a mensagem final é de chorar rios.

Beijo e bom filme!


O mundo todo está focado na internet e com isso os blogs e sites de entretenimento vem ganhando destaque e muitos fãs, pensando nisso vou sempre indicar alguns que visito com frequência e que gosto bastante. 
Sem mais delongas, os indicados de hoje são:




1. BuzzFeed: Tem um pouco de tudo, desde matérias engraçadas até gifs fofas de animais.



2. Ovelhas Voadoras: Assim como o BuzzFeed é um blog/site eclético.



3. Hoje é um bom dia: É daqueles blogs que quando você descobre não para mais de fuçar, tem uma variedade enorme de assuntos e os textos são bem escritos.


Beijos!

 
© 2012. Design by Main-Blogger - Blogger Template and Blogging Stuff